No mundo digitalizado de hoje, proteger nossas finanças contra golpes bancários é uma prioridade absoluta. De acordo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os golpes bancários têm se tornado cada vez mais sofisticados, explorando brechas na segurança online e enganando até mesmo os mais cautelosos. Para se proteger, é preciso adotar medidas preventivas, como evitar clicar em links suspeitos em e-mails ou mensagens de texto, verificar regularmente as atividades em suas contas bancárias, e habilitar autenticação de dois fatores sempre que possível.
Além disso, a educação financeira desempenha um papel fundamental, portanto, entender os diferentes tipos de golpes e como identificá-los pode ajudar a evitar cair em armadilhas. Sendo assim, é essencial manter-se atualizado sobre os métodos mais recentes que os golpistas utilizam. Por isso, para proteger nossas finanças contra golpes bancários, é necessário fazer uma combinação de vigilância constante, conhecimento das táticas dos golpistas e a implementação de medidas de segurança robustas em nossas atividades financeiras cotidianas. Quer saber mais detalhes sobre o assunto? Continue a sua leitura no O Contábil.
Orientações para proteção contra golpes bancários
Diante de um cenário onde golpes bancários são cada vez mais frequentes, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) orienta as vítimas a notificar imediatamente o banco em que a conta foi afetada, permitindo a adoção de medidas adicionais de segurança, além de recomendar também o registro de um boletim de ocorrência para que a vítima possa resguardar-se legalmente. Ademais, a entidade ressalta a importância de manter a vigilância ao receber ligações suspeitas, instruindo os clientes a desligarem. Outra recomendação é a cautela diante de promessas financeiras com vantagens exageradas. O ideal é solicitar propostas por escrito e confirmar sua veracidade com a instituição financeira responsável.
No contexto atual, a Febraban destaca 8 principais tipos de golpes em evidência, detalhando como são aplicados e fornecendo orientações claras para que os correntistas possam evitar cair em armadilhas. Confira e aprenda a evitá-los:
1. Golpe do acesso remoto:
Neste golpe, os criminosos realizam pesquisas no dispositivo em busca de senhas armazenadas pelos usuários em aplicativos e sites. Muitos usuários registram suas senhas de banco em blocos de notas, e-mails ou mensagens de WhatsApp, além de utilizá-las em outros aplicativos e sites com sistemas de segurança menos robustos. Diante de qualquer contato suspeito, desconfie. Desligue e contate a instituição pelos canais oficiais, utilizando outro telefone para verificar a situação de sua conta.
2. Golpe do falso motoboy:
Nesse golpe, o fraudador se passa por funcionário do banco, alertando a vítima sobre uma suposta fraude em seu cartão. Solicita que o chip seja preservado, mesmo cortando o cartão, e promete enviar um motoboy para recolhê-lo. No entanto, mesmo com o cartão danificado, o chip permanece intacto, permitindo que os golpistas o utilizem para realizar transações fraudulentas. Para evitar, é crucial estar ciente de que os bancos não enviam portadores para recolher cartões em domicílio.
3. Golpe da falsa Central de Atendimento:
Neste golpe, o criminoso se faz passar por um funcionário do banco ou empresa parceira da vítima, alegando problemas na conta e solicitando informações pessoais e financeiras. Podem até mesmo instruir a ligar para a central do banco, enquanto permanecem na linha para obter dados confidenciais. Para se proteger, é importante desligar e entrar em contato com a instituição financeira por meio de canais oficiais, como o número de atendimento indicado no verso do cartão.
4. Golpe no WhatsApp:
Os golpistas obtêm o número de celular e nome da vítima para clonar sua conta no aplicativo de mensagens WhatsApp. Enviando mensagens solicitando códigos de segurança, os criminosos conseguem replicar a conta em outro aparelho, acessando o histórico de conversas para pedir dinheiro emprestado aos contatos. Para evitar, recomenda-se ativar a confirmação em duas etapas no WhatsApp e nunca compartilhar códigos de segurança.
5. Golpe da troca do cartão:
Neste golpe, os golpistas observam a vítima digitando a senha enquanto realiza uma compra ou saque. Trocam o cartão original por outro semelhante e realizam transações fraudulentas. Para se proteger, é fundamental estar atento durante as transações e não aceitar ajuda de estranhos em caixas eletrônicos.
6. Golpe do link falso:
Este golpe geralmente chega por e-mail ou redes sociais, oferecendo ofertas tentadoras para induzir os usuários a compartilharem informações pessoais, como números de CPF, conta bancária e senhas. Mensagens suspeitas podem até instalar vírus através de links maliciosos, permitindo que os golpistas acessem suas contas. Para evitar isso, desconfie de mensagens não solicitadas, verifique o e-mail do remetente e evite clicar em links suspeitos.
7. Golpe do falso leilão:
Os golpistas criam sites falsos de leilão oferecendo produtos a preços muito abaixo do mercado. Eles solicitam transferências ou depósitos para garantir a compra, alegando urgência e descontos imperdíveis. No entanto, após o pagamento, os produtos nunca são entregues. Para se proteger, sempre pesquise sobre a empresa de leilões, verifique certificados de segurança nos sites e evite fazer transações financeiras em sites não confiáveis.
8. Golpe do falso empréstimo:
Organizações criminosas se passam por instituições financeiras, oferecendo empréstimos com condições vantajosas. Eles anunciam na internet, prometendo liberação fácil de dinheiro, especialmente para pessoas com restrições de crédito. No entanto, após preencher o cadastro, exigem taxas e impostos antecipados. A Febraban alerta que nenhum empréstimo legítimo requer pagamento antecipado e orienta a verificar a legitimidade da instituição antes de qualquer transação online.
Considerações finais
Em resumo, a educação financeira e a conscientização são fundamentais para se proteger contra golpes bancários, pois entender os diferentes tipos de golpes e como os golpistas operam ajuda as pessoas a reconhecer e evitar potenciais ameaças. Ao estar ciente dos sinais de alerta e praticar a segurança online, como verificar a autenticidade de sites e aplicativos, as pessoas podem evitar danos financeiros. É crucial compartilhar esse conhecimento com amigos e familiares para fortalecer a defesa coletiva contra golpes bancários. Então compartilhe este artigo do O Contábil com as pessoas ao seu redor e auxilie o seu meio a investir em educação financeira e conscientização.
Com informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Agência Brasil.